A agenda das resistências e as alternativas para o Brasil: Um olhar desde a sociedade civil

Seminário nacional organizado pela Abong em conjunto com associadas, Iser Assessoria e Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil pretende ser um momento de reflexão, debate e discussão coletiva frente às crises política, econômica e social atuais.

Está previsto para acontecer entre os dias 16 e 18 de agosto, em São Paulo (SP), o seminário nacional “A agenda das resistências e as alternativas para o Brasil: Um olhar desde a sociedade civil”. O evento está sendo preparado pela Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) junto às suas associadas Centro de Assessoria Multiprofissional (Camp)Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese)Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea); pelo Iser Assessoria; e pela Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil.

“Será uma oportunidade para reunir movimentos e diversidade. Esta atividade está articulada com todos os processos que as frentes [Frente Brasil PopularFrente Povo Sem Medo e Frente pelas Diretas Já] vêm fazendo. Pretendemos fazer a reconstrução de uma estratégia de enfrentamento”, afirma Mauri Cruz, diretor executivo da Abong.

Parte da programação inclui mesas para debater as crises, as resistências e as alternativas, além dos debates em plenário. No dia 17, será realizada aula pública sobre as alternativas de desenvolvimento para o Brasil. Ainda não há local e nomes confirmados.

“O modelo de desenvolvimento dominante que temos atualmente nos levará ao desastre. Acabarão as condições para vivermos na Terra. Não podemos continuar nesta direção. Por isso, é importante discutir um tipo de desenvolvimento alternativo que não cause a destruição da natureza”, alerta Ivo Lesbaupin, secretário-executivo do Iser Assessoria.

A atividade será realizada no âmbito dos projetos Sociedade Civil Construindo a Resistência Democrática e Novos Paradigmas de Desenvolvimento: pensar, propor, difundir, que contam com apoio da União Europeia e Misereor, respectivamente. “É uma parceria política. A ideia é que, a partir deste debate da crise, possamos conseguir e sair com alternativas”, completa Mauri.