Abong e Rede Cardume promovem II Encontro Nacional de Comunicação Colaborativa

A ABONG promoveu entre os dias 29 e 31 de julho o II Encontro Nacional de Comunicação Colaborativa – Abong e Cardume, em São Paulo. O encontro reuniu comunicadores e comunicadoras das representantes das organizações que compõe a Abong Nacional, das 5 regiões do país. Durante o encontro, o grupo debateu sobre o panorama atual do campo de comunicação para resistência e contra narrativas, os desafios de comunicação e incidência no atual contexto político e desenvolveu um plano de incidência de comunicação da Abong, com as colaborações de todos e todas presentes.

Sobre a REDE CARDUME

A Cardume – Comunicação em Defesa de Direitos é uma rede que reúne organizações e movimentos da sociedade civil para ações articuladas de comunicação que potencializem a promoção e defesa de direitos e bens comuns. Constituída a partir do Projeto Sociedade Civil Construindo a Resistência Democrática, articula as comunicadoras e comunicadores que fazem a linha de frente das ações de comunicação nestas organizações. Nasce motivada pela atual crise política e ética vivida pelo Brasil, marcada pela ascensão de forças conservadoras, com o aumento de projetos de lei antidireitos e de retrocessos em políticas públicas, fruto do rechaço à perspectiva de gênero e aos direitos sexuais e reprodutivos, da intolerância contra religiões de matriz africana com violação da laicidade e de um crescente aparelhamento do Estado pelo fundamentalismo religioso, bem como de iniciativas que buscam a criminalização de organizações da sociedade civil e movimentos sociais.

Sobre o Projeto Sociedade Civil Construindo a Resistência Democrática

A iniciativa desenvolvida pela Abong, em parceria com suas associadas CFEMEA, CESE e CAMP, tem como objetivo apoiar processos de organização e articulação da sociedade civil brasileira, fortalecendo seu protagonismo na afirmação de direitos e radicalização da democracia. O projeto tem apoio da União Europeia e se insere no contexto de conflitos e mobilizações, profundas mudanças e demarcação de projetos de sociedade. É uma iniciativa possível pela coerência das propostas que as organizações defendem e apresentam, com aquelas assumidas pela União Europeia em seu plano estratégico, em especial a promoção dos direitos humanos, o reforço de capacidades das OSCs e a criação de um ambiente favorável para sua atuação.