Aliança ACT pede que sejam respeitados os princípios democráticos no Brasil

Frente ao contexto de turbulência social e política no Brasil e o risco de seu agravamento, a Aliança ACT, uma rede internacional que reúne 140 igrejas e organizações baseadas na fé, com atuação em mais de 100 países, pediu que sejam respeitados os princípios democráticos universais e os direitos humanos. A Aliança, que tem sede em Genebra, na Suíça, é representada no Brasil pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil (FE ACT Brasil).

O Conselho Executivo de ACT também solicitou que lideranças políticas e sociais renovem seu compromisso com a solução pacífica dos problemas, lembrando que a polarização ou a radicalização no país pode resultar em uma escalada da violência.

“Expressamos nossa profunda preocupação com a ameaça ao estado democrático de direito, uma vez que princípios democráticos são relevantes não apenas para brasileiras e brasileiros, mas para todas as pessoas no mundo”, disse o secretário geral de ACT, John Nduna, no dia 10 de maio. “Como Aliança ACT, pedimos aos atores políticos e sociais que assumam o compromisso de resolver o processo político por meio da promoção de um amplo diálogo, para superar a crise que o país enfrenta e para assegurar o mais profundo respeito à democracia como um valor universal”.

John Nduna

O movimento ecumênico no Brasil, que inclui membros de ACT, tem desempenhado, historicamente, um papel fundamental no que se refere à defesa dos Direitos Humanos e dos processos democráticos.

“Nossa identidade ecumênica nos impulsiona a trabalhar pelo respeito à democracia, à diversidade religiosa, ao Estado de direito e aos direitos humanos”, disse Nduna. “Por isso, reiteramos nosso apelo para a resolução do processo através do diálogo e de meios pacíficos.”

O texto original, em inglês, está disponível aqui.

Texto e foto: Aliança ACT

A Aliança ACT é uma coalizão de mais de 140 igrejas e organizações baseadas na fé, que trabalham em mais de 100 países na promoção de mudanças positivas e sustentáveis na vida de pessoas vulneráveis, independente de expressão religiosa, gênero, orientação sexual, orientação política, etnia ou nacionalidade, respeitando os mais elevados códigos e padrões internacionais. É mantida por mais de 25 mil pessoas, que integram as equipes das organizações membro, e mobiliza cerca de U$ 1,5 bilhão no seu trabalho, nas áreas de ajuda humanitária, desenvolvimento e incidência.

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