QUEM FINANCIA O GENOCÍDIO DOS POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL?QUEM FINANCIA O GENOCÍDIO DOS POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL?

Com cartazes militantes dos movimentos sociais, apoiadores da causa e indígenas, dizem todos em uma só voz: QUEM FINANCIA O GENOCÍDIO DOS POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL? O PORQUÊ DA CRIMINALIZAÇÃO AO CIMI É QUE SOMOS TODOS CONTRÁRIOS À ABSURDA CPI DO CIMI E QUEREMOS URGENTEMENTE A IMPLANTAÇÃO DA CPI DO GENOCÍDIO!!!
A manifestação aconteceu na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul durante Ato Ecumênico da Missão de apoio ao povo Guarani-Kaiowá com representantes da CESE, CONIC, CPT, CEBI, COMIN, REJU, KOINONIA, FLD, IPU, CLAI, CUT, FETEMS, Coletivo Terra Vermelha e diversas outras entidades.

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Os Povos Terena de Campo Grande receberam os Guarani-Kaiowá na entrada da Assembleia Legislativa

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Indígenas e movimentos sociais lotam a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul na luta ‪#‎ContraCPIdoCIMI‬ e pela implantação da#CPIdoGenocídioJá – Todos e todas permanecem na Casa de Leis

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A Missão Ecumênica em apoio aos Guarani-Kaiowá, que teve início na manhã desta quarta-feira (07), iniciou os seus trabalhos visitando a comunidade Terena Futuro da Criança. O grupo formado por representantes de diversas igrejas e organizações de apoio aos povos indígenas foi recebido pelos Caciques Val Eloi e Romualdo.

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Sobre a Comunidade:
A comunidade começou como uma ocupação. Em 2013, decepcionados por perceberem que não haveria políticas públicas que garantissem o direito à moradia para os povos indígenas em MS, realizaram um ato e ocupara a área que hoje é a a comunidade Terena Futuro da Criança.
Os indígenas terenas estão lá há um ano e seis meses. São 54 famílias em uma área de 16.500 m², que já está loteada. A maioria dos indígenas que residem na comunidade trabalham em indústrias da região.

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Saiba mais sobre a Missão Ecumênica
https://www.cese.org.br/missao-ecumenica-em-apoio-aos-guarani-kaiowa/

Com cartazes militantes dos movimentos sociais, apoiadores da causa e indígenas, dizem todos em uma só voz: QUEM FINANCIA O GENOCÍDIO DOS POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL? O PORQUÊ DA CRIMINALIZAÇÃO AO CIMI É QUE SOMOS TODOS CONTRÁRIOS À ABSURDA CPI DO CIMI E QUEREMOS URGENTEMENTE A IMPLANTAÇÃO DA CPI DO GENOCÍDIO!!!
A manifestação aconteceu na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul durante Ato Ecumênico da Missão de apoio ao povo Guarani-Kaiowá com representantes da CESE, CONIC, CPT, CEBI, COMIN, REJU, KOINONIA, FLD, IPU, CLAI, CUT, FETEMS, Coletivo Terra Vermelha e diversas outras entidades.

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Os Povos Terena de Campo Grande receberam os Guarani-Kaiowá na entrada da Assembleia Legislativa

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Indígenas e movimentos sociais lotam a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul na luta ‪#‎ContraCPIdoCIMI‬ e pela implantação da#CPIdoGenocídioJá – Todos e todas permanecem na Casa de Leis

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A Missão Ecumênica em apoio aos Guarani-Kaiowá, que teve início na manhã desta quarta-feira (07), iniciou os seus trabalhos visitando a comunidade Terena Futuro da Criança. O grupo formado por representantes de diversas igrejas e organizações de apoio aos povos indígenas foi recebido pelos Caciques Val Eloi e Romualdo.

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Sobre a Comunidade:
A comunidade começou como uma ocupação. Em 2013, decepcionados por perceberem que não haveria políticas públicas que garantissem o direito à moradia para os povos indígenas em MS, realizaram um ato e ocupara a área que hoje é a a comunidade Terena Futuro da Criança.
Os indígenas terenas estão lá há um ano e seis meses. São 54 famílias em uma área de 16.500 m², que já está loteada. A maioria dos indígenas que residem na comunidade trabalham em indústrias da região.

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Missão Ecumênica de apoio aos Guarani-Kaiowá é recebida pelo Ministério Público Federal em MS


O procurador chefe da matéria indígena no estado, Emerson Kalif, mostrou preocupação com a causa indígena e principalmente com o genocídio do povo Guarani-Kaiowá. Kalif também manifestou apoio ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que sofre grave processo de criminalização pelo lobby de fazendeiros. Há uma proposta de CPI contra a organização na Assembleia Legislativa do MS.

O procurador afirmou que sua atuação tem se baseado na efetivação dos direitos dos indígenas, independentemente de qualquer posicionamento ideológico particular. “Precisamos atuar indo às comunidades, conhecendo a realidade e não pactuando com qualquer ação criminosa, menos ainda com a violência armada, fora da lei”, observou.

Ao lembrar de Oziel Gabriel, Terena morto, em 2013, por arma de fogo em uma reintegração de posse na terra indígena de Buriti, MS, o procurador foi às lágrimas. Ele reviveu o que chamou de cena de guerra, em que a Polícia Federal se mostrou despreparada para lidar com a situação de conflito.
“Entre todas as etnias se sabe que as condições de vilipêndio dos Guarani é extrema, mesmo comparadas as de outras etnias do MS, que também sofrem consequências das violações de direitos”, ressalta. Mesmo assim, Kalif não perde as esperanças: “Vou e volto das aldeias e me sinto muito mais forte. Apesar de ver a falta material, sei que isso não importa tanto para eles desde que possam dividir alguma alegria e pequenas vitórias”.

Saiba mais sobre a Missão Ecumênica

A atual conjuntura nacional tem revelado, entre outros retrocessos, a ofensiva direta contra os direitos e contra a existência dos povos indígenas. Com perplexidade e muita preocupação, acompanhamos o massacre que se instalou em Mato Grosso do Sul, promovido por latifundiários locais, defensores do agronegócio devastador. A omissão do Estado tem permitido que o conflito se agravasse, negando a indígenas e a pequenos proprietários não indígenas o direito à vida e à dignidade.

Conforme dados do Conselho Indigenista Missionário, só em Mato Grosso do Sul, nos últimos 12 anos, ao menos 585 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados. A violência instalada demonstra que se trata de uma política de genocídio. De modo especial, tem sido vítima a nação Guarani Kaiowá. Diversos Tekohá tem sido atacados (por exemplo, Ñanderu Marangatu, Guyra Kamby’i, Pyelito Kue e Potreiro Guassu). Nas últimas semanas, desde o assassinato do líder Guarani Kaiowá, Simeão Vilhalva, três indígenas foram baleados por arma de fogo, vários foram feridos por balas de borracha e dezenas de indígenas foram espancados. Em uma única ação, pistoleiros e jagunços contratados por latifundiários amarraram 26 indígenas, incluindo pessoas idosas e os deixaram, depois de espancados, à margem da rodovia.

A terra do Mato Grosso do Sul, tomada pelo agronegócio, está sendo regada pelo sangue indígena que reclama a demarcação das suas terras.

Por outro lado, igrejas e movimentos sociais, que levantam sua voz em solidariedade aos povos indígenas, têm sido vítimas de processos de criminalização. O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) tem seu histórico desconsiderado e está sendo vítima de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), aprovada pela Assembleia Estadual de Mato Grosso do Sul, da qual fazem parte inúmeros deputados latifundiários.

Diante desta situação alarmante, o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), a CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço) e o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos) convocam igrejas, organismos ecumênicos e organizações que atuam na defesa de direitos para uma AÇÃO ECUMÊNICA EM APOIO AOS GUARANI-KAIOWÁ, ali representando os povos indígenas que, a cada dia, tombam em solo brasileiro.

confira a programação da missão
https://www.cese.org.br/missao-ecumenica-em-apoio-aos-guarani-kaiowa/

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