Música e Direitos Humanos – 2ª edição lota TCA e homenageia trabalho da CESE

Com ingressos esgotados há uma semana antes do espetáculo, a 2ª edição do Show Música e Direitos Humanos lotou a sala principal do Teatro Castro Alves nesta quinta (6). Cerca de 1500 pessoas aplaudiram a dobradinha de Lenine e Orkestra Rumpilezz, que elaboraram a alquimia entre o jazz afrobaiano da big band com o trânsito entre manifestações culturais do cantautor pernambucano.

Crédito: Shirley Stolze

Crédito: Shirley Stolze

Para abrir o evento, DJ Branco – diretor do grupo Comunicação, Militância e Atitude Hip-Hop (apoiado pela CESE) – apresentou o trabalho da organização na área de direitos humanos. O maestro e sua Orkestra já engataram com Dazarabias e a inédita Banzo Nova. “É uma honra participar dessa iniciativa com a CESE, que tem esse trabalho tão importante em direitos humanos em todo o país. Vida longa para essa parceria!”, enalteceu Letieres Leite.

O saxofonista Leo Gandelman, um dos mais celebrados instrumentistas do Brasil, fez uma participação especial com a Orkestra Rumpilezz, com Na Baixa dos Sapateiros, de Ary Barroso. Lenine completou a liga e se juntou à Orkestra reforçando a conexão entre música e direitos humanos ao emplacar: “Tá relampiano, cadê neném? Tá vendendo drops, no sinal prá alguém”. Em seguida à Relampiano, a imersão musical passeou em meio a sucessos como Do it, Paciência e Virou Areia. O sotaque pernambucano do cantautor foi reforçado para a apresentação de Leão do Norte.

Crédito: Shirley Stolze

Crédito: Shirley Stolze

O fim do show foi coroado com uma homenagem as Encantadeiras, grupo de mulheres quebradeiras de coco babaçu, cujo trabalho Lenine conheceu ao visitar, no ano passado, uma das iniciativas apoiadas pela CESE no povoado de Ludovico, em São Luis (MA), o Projeto Comunidade e Renda.

Crédito: Shirley Stolze

Crédito: Shirley Stolze

O hino das Encantadeiras foi entoado, em cortejo, pela Orkestra Rumpilezz e Lenine: “Ei, não derruba essas palmeiras /Ei, não devora os palmeirais / Tu já sabes que não pode derrubar, precisamos preservar as riquezas naturais”. A cena final representa uma ode ao trabalho de geração de renda dessas mulheres e o trabalho de fortalecimento de grupos populares, na perspectiva de direitos humanos, que a CESE realiza em todo o país há 41 anos.

A bilheteria do show será revertida às ações da CESE, que já apoiou em seus 41 anos mais de 11 mil projetos sociais em todo o Brasil (voltados a questões de gênero, juventude, etnia, empreendimentos solidários e populações tradicionais), fortalecendo mais de 10 milhões de pessoas na perspectiva dos direitos humanos.

 

 

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