Tem início 3º ciclo de oficinas Cese-Sepromi,com presença expressiva de quilombolas

O terceiro ciclo da Oficina de Elaboração de Projetos da Sepromi, em parceria com a CESE, começou nesta terça (21), em Salvador (BA), com a participação de cerca de 30 representantes de associações, entidades e grupos populares de todo o estado – com presença marcante, nesta edição, de comunidades quilombolas.

Acompanham o encontro as seguintes representações: Associação Afro Brasileira Quilombo Erê, Associação Quilombola dos Agricultores de Lázaro do Timbó, Associação Quilombola de Baraúnas de Dentro e Malhada de Dentro, Associação Comunitária da Grota do Brito (Jacobina); Casa da Cultura e Esporte e Cidadania Dona Joana, Associação Quilombola das Vilas Unidas, Associação Comunitária Rural Quilombola de Curral de Fora (Água Fria); Associação Quilombola de Lagoa do Peixe (Bom Jesus da Lapa); Instituto Casa da Cidadania-ICCS (Serrinha); Conselho Estadual da Juventude; Associação Remanescente de Quilombos do Vão das Palmeiras (Seabra); Associação Cultural de Saubara (Saubara); Associação Comunitária Quilombola do Povoado de São Tomé (Campo Formoso); Associação dos Pequenos Produtores de Agrestinho (Riacho de Santana); Associação Humana Povo para Povo Brasil, Associação Beneficente Cultural e Recreativa Liberta Samba (Salvador); Instituto Sociocultural Brasil Chama África (Porto Seguro); Associação Agroextrativista de Comunidades de Pau   Darco e Parateca (Malhada).

Assim como os dois ciclos de oficinas já realizados, esta edição tem como objetivo capacitar para a elaboração de projetos para acessar não só recursos da Sepromi, mas também de outras fontes financiadoras – inclusive a CESE.

Rodas de samba e diversas expressões culturais e religiosas têm dado a tônica de interação entre os participantes. Na manhã desta terça, representantes de Jacobina, Maria Dalva Macelina do Ramo (Associação Comunitária da Grota do Brito) e Jean Cesar Moreira da silva (Associação Afro Brasileira Quilombo Erê) promoveram uma esquete, na qual questionavam aos participantes: “Eu posso mudar o mundo? Posso mudar a Bahia? E minha casa? Meus pais?”, ao passo que recebiam respostas negativas sucessivamente. Juntos, em círculo e de mãos dadas, constataram que a mudança só pode começar por eles próprios e em parceria. “Uma pessoa sozinha é considerada louca, maluca. Mas unindo forças temos poder para mudarmos o mundo juntos”, constata Jean Cesar.

O terceiro ciclo de oficinas vai até esta quinta (23) e conta com a facilitação das assessoras de projetos da CESE, Rosana Fernandes e Viviane Hermida. A próxima edição será realizada no mês de novembro.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *