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Encontro Nacional do Fórum Ecumênico ACT Brasil acontece em Brasília, de 28 a 30 de novembro
28 de novembro de 2022
Acontece, de 28 a 30 de novembro, em Brasília, o Encontro Nacional do Fórum Ecumênico ACT Brasil. Na noite do dia 28, foi realizada uma mística de abertura, um momento de gratidão e memória as pessoas queridas, vidas perdidas na pandemia, que muito contribuíram com o FEACT.
Na manhã de hoje, 29, o grupo resgatou as iniciativas do Fórum nos anos de 2020 a 2022 e os desafios apontados ao movimento ecumênico e inter-religioso na superação dos fundamentalismos. Pela tarde, o tema ” Os ventos trazidos pela Assembleia do CMI ” foi a pauta, através do relato de Mauro Souza/ IECLB e Marilia Schüller, que estiveram no evento que aconteceu em karlsruhe, na Alemanha.
Presentes no encontro organizações do movimento ecumênico, igrejas, organizações baseadas na fé, e agências de cooperação ecumênicas : Ana Gualberto, Marilia Schüller e Rafael Oliveira/KOINONIA; Cibele Kuss e Renate Gierus/FLD; Edoarda Sopelsa Scherer/ CNBB Sul 3/ICAR; Sonia Gomes Mota e Bianca Dáebs/CESE; Angelica Tostes/ CESEEP; José Carlos Dionízio / PROFEC; Cristiane Capeliti Pereira/ CLAI BRASIL; Bob Luiz Botelho/ FUMEC; Romi Bencke/ CONIC; Tatiana Ribeiro / IEAB; Mauro Souza/ IECLB; Daniel Gonçalves Amaral Filho/ IPU; Waneska Bonfim/ DIACONIA e Vicente Puhl/ HEKS EPER Brasil.
Momento híbrido do encontro, na tarde de 29.11
Acompanhe nas redes das organizações a cobertura do encontro.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Celebrar os 50 anos da CESE é reconhecer uma caminhada cristã dedicada a defesa dos direitos humanos em todas as suas dimensões, comprometida com os segmentos mais vulnerabilizados da população brasileira. E valorizar cada conquista alcançada em cada luta travada na busca da justiça, do direito e da paz. Fazer parte dessa caminhada é um privilégio e motivo de grande alegria poder mais uma vez nos regozijar: “Grande coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres!” (Salmo 126.3)
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
Minha história com a CESE poderia ser traduzida em uma palavra: COMUNHÃO! A CESE é uma Família. Repito: uma Família! Nos dois mandatos que estive como presidente da CESE pude experimentar a vivência fraterna e gostosa de uma equipe tão diversificada em saberes, experiências de fé, histórias de vida, e tão unida pela harmonia criada pelo Espírito de Deus e pelo único desejo de SERVIR aos mais pobres e vulneráveis na conquista e defesa dos seus direitos fundamentais. Louvado seja Deus pelos 50 anos de COMUNHÃO e SERVIÇO da CESE! Gratidão por tudo e para sempre!
A CESE não está com a gente só subsidiando, mas estimulando e fortalecendo. São cinquenta anos possibilitando que as ditas minorias gritem; intervindo realmente para que a gente transforme esse país em um lugar mais igualitário e fraterno, em que a gente possa viver como nos quilombos: comunidades circulares, que cabe todo mundo, respirando liberdade e esperança. Parabéns, CESE. Axé e luz para nós!
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
