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Carta da Caravana Ecumênica em Defesa dos Povos Guarani e Kaiowá
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama daterra a mim. Gênesis 4.10 “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja odefensor de todos os desamparados. Provérbios 31.8 O grito sofrido e indignado do povo Guarani e Kaiowá ecoou forte e...
Caravana Ecumênica presta solidariedade aos Guarani e Kaiowá de Mato Grosso do Sul
Barraco marcado com o nome do Tekoha Jopara, em Coronel Sapucaia (MS) Para os governos estadual e federal, os fazendeiros, jagunços e pistoleiros, as mortes de Alex Lopes, Vitor Fernandes e Márcio Moreira, ocorridas em duas comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul...
FEACT Brasil denuncia fundamentalismos ao Conselho Nacional de Direitos Humanos
Durante sua 54ª Reunião Plenária, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) recebeu um grupo de representantes do Fórum Ecumênico ACT Brasil, uma articulação inter-religiosa e ecumênica por religiões e direitos humanos. O Fórum é membro de ACT Alliance, que tem...
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Depoimentos

Na atual conjuntura estamos mais atentas aos cuidados, fortalecendo as movimentações das mulheres e bebendo da experiência da luta ancestral. Entendo que o momento agora nos pede ações ainda mais planejadas e de respostas rápidas.
O que levou a gente a organizar a marcha foi uma provocação do curso de incidência política. Na época, levamos nossa problemática, mas não tínhamos pensando em uma ação específica. Então a gente decidiu criar uma caminhada que denunciasse a opressão policial, uma caminhada que buscasse aquilombar as organizações de juventude e as organizações que desenvolvem trabalho com juventude na luta contra esse processo de violência, de extermínio, de genocídio da população negra
Quando a terra não está titulada, não dá nenhuma garantia da permanência do povo naquele território ou mesmo de qualidade de vida. Você não tem água potável, não consegue produzir, tirar seu sustento. Você vive em insegurança. Isso facilita a entrada do invasor em nome do ‘desenvolvimento’ que mata. A gente precisa se fortalecer em defesa da vida dessas populações que habitam o Cerrado brasileiro
A juventude que luta e busca por melhorias e efetivação das políticas públicas tem se mostrado cada vez mais atuante. Nosso papel é fundamental quanto à preservação da memória, dos costumes, das práticas agroecológicas, utilizando as ferramentas já existentes e as mais atuais, como as mídias sociais, em benefício do povo do campo. Nossa juventude é a sucessora daqueles que vieram antes, então temos que prosseguir na luta, reafirmando nossa existência.