A CESE

Políticas Institucionais

As Políticas Institucionais são prioridades da CESE que devem transversalizar toda a sua ação estratégica baseada nas políticas referenciais. Desta feita, as dimensões de gênero, étnico-racial e ambiental, são tomadas como elementos centrais capazes de articular segmentos populacionais mais vulnerabilizados pelas estruturas de dominação e exploração, suas demandas e proposições, aos processos estratégicos conduzidos a partir das ações vinculadas às políticas referenciais que tratam de direitos específicos. A dimensão de formação e comunicação são adotadas como politicas institucionais por serem vistas como práticas que devem alimentar todos os processos sócio-políticos de organização popular e demandas por direitos.

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Política Institucional pela Equidade de Gênero

A CESE reconhece a persistência das desigualdades de gênero no Brasil como um obstáculo para a garantia dos direitos humanos das mulheres, em especial as mulheres de setores populares, o que atinge mais fortemente as negras e indígenas. Assim, compreende a igualdade de gênero como um princípio ético norteador de suas ações, o que a desafia a adotar uma perspectiva de gênero tanto nas suas relações internas como na relação com seus parceiros. Buscando contribuir para reverter as desigualdades de gênero foram construídas orientações para guiar as práticas institucionais no campo da gestão, das relações ecumênicas e diálogo inter-religioso, da comunicação, do apoio a projetos, do diálogo e articulação, assim como na formação. Em sua ação político-institucional, adota uma concepção feminista das relações sociais de gênero, compreendendo que elas expressam as desigualdades de poder entre homens e mulheres em prejuízo das mulheres e grupos sociais com identidades de gênero e orientações sexuais dissidentes. No campo teológico, busca retroalimentar a produção teológica e as lutas populares, tomando como referência, entre outras, a teologia e hermenêutica feminista, tendo como base a afirmação da dignidade das mulheres.

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Política Institucional de Equidade Racial

A CESE identifica e reconhece a existência do racismo individual, institucional e estrutural na construção histórica do Estado e da sociedade brasileira e que esse racismo é gerador de injustiças contra a população negra. Os componentes classe, raça e gênero são os pilares das profundas desigualdades existentes no Brasil e fundamentam o racismo na sociedade. Assim, a violência contra o povo negro, especialmente contra as mulheres, o genocídio da juventude negra, o encarceramento em massa e a discriminação das religiões afro-brasileiras são apenas algumas das expressões indignantes do racismo brasileiro.

Através de sua Política Institucional de Equidade Racial reafirma publicamente o compromisso com a luta antirracista ao elaborar estratégias para a superação do racismo no âmbito da gestão; das relações ecumênicas e diálogo inter-religioso; da comunicação; do apoio a projetos; do diálogo e articulação; e da formação. Busca ainda contribuir para a superação do racismo e avançar na promoção da justiça e da garantia de direitos do povo negro, maioria da população brasileira.

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Política Institucional de Formação

A CESE tem suas ações educativas alimentadas de três fontes: a sua própria história, a perspectiva ecumênica e a Educação Popular em suas interfaces com as várias áreas de trabalho que foram se desenvolvendo ao longo da trajetória recente dos movimentos populares no Brasil. Com esta Política de Formação a instituição busca responder às necessidades de formação junto aos movimentos populares frente à conjuntura atual de esgarçamento do campo democrático e popular. As ações de formação também são oportunidades para maior aproximação da equipe da CESE com os grupos e movimentos que são apoiados, fortalecendo a capacidade de análise da equipe sobre a situação destes sujeitos e as realidades sobre as quais eles atuam.

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Política de Comunicação Institucional

A comunicação é entendida como ação estratégica para ampliar a visibilidade das causas defendidas pelos movimentos populares e contribuir para reafirmar a importância dos direitos humanos e enfrentar a crescente criminalização dos movimentos populares, fazendo contraponto às mídias e redes hegemônicas. A CESE pretende sensibilizar os seus públicos, igrejas cristãs e outras expressões de fé para o compromisso com os direitos humanos, especialmente num contexto de crescimento dos fundamentalismos religiosos. Para isso, realiza eventos públicos para dar voz às perspectivas dos movimentos sociais e compõe coletivos de comunicação para estreitar a relação com comunicadores(as) do campo popular. Pronuncia-se através de posicionamentos públicos, elabora e participa de campanhas e produz conteúdos guiados pela defesa de direitos para seus canais de comunicação.

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Política Institucional de Justiça Socioambiental e Climática

A CESE – que traduz uma trajetória de atuação em diversos biomas e territórios rurais e urbanos do Brasil, com prioridade para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – percebe que os cenários de devastação de ecossistemas e ambientes são crescentes, mas, em particular, a desigualdade com que essa destruição acompanha e impacta a vida das pessoas, e fazem com que a injustiça ambiental e climática não possa ser entendida separadamente da questão social. O racismo ambiental também está fortemente relacionado à injustiça socioambiental e climática, sendo um mecanismo pelo qual os/as menos favorecidos/as socioeconomicamente, pessoas negras, grupos étnicos e racializados sejam sobrecarregados pelos danos ambientais do processo de desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que usufruem menos dos benefícios deste, ou têm o seu direito ao usufruto dos bens naturais e do direito à cidade subtraídos. O público com o qual a CESE atua propõe novas formas de compreensão do problema ambiental, que incluem outras concepções de afirmação da vida em oposição ao modelo de desenvolvimento neoextrativista e formas de convivência e modos de vida singulares na relação com a natureza, nos referindo também ao ambiente urbano.

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Política Institucional de Segurança e Proteção de Dados

A CESE entende o direito à privacidade, como Direito Humano conforme previsto no inciso X do artigo 5º da Constituição Federal e que está intimamente ligado à Declaração Universal dos Direitos Humanos (Art12). A organização já possui uma política de segurança da informação e a desdobrou em política de proteção de dados e privacidade, adequando-se à LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Esta política tem o objetivo de proporcionar instruções para que sejam tomadas decisões sobre a segurança e o gerenciamento da informação e comunicação da organização em base a princípios e processos que sirvam para garantir que suas atividades sigam de forma consistente, efetiva e acreditada. Essa política tem como objetivo abordar todas as áreas da informação que a organização produz e administra. Ficaram estabelecidas uma série de compromissos para diferentes situações com o objetivo de proteger a integridade e segurança da organização, de sua equipe e dos membros de sua comunidade.