“Companheiras me ajudem
Que eu não quero andar só.
Sem vocês eu ando muito bem
Mas com vocês é bem melhor”
A CESE, reafirmando o seu compromisso com as lutas das mulheres, não só apoiou, como esteve presente na abertura do 12º Acampamento das Mulheres trabalhadoras rurais da Bahia, que acontece em Salvador de 17 a 19 de março, no Parque de Exposições. Estão participando cerca de 200 mulheres de todas as regiões da Bahia, representantes do Movimento de Pequenos Agricultores(MPA), Movimento dos Trabalhadores Desempregados(MTD), Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). As mulheres indígenas também participaram da organização do acampamento mas não puderem vir a Salvador porque estão no enfrentamento dos conflitos que atingem os Tupinambá, sul da Bahia. Também esteve presente uma representante baiana da Marcha Mundial de Mulheres(MMM) e a Secretária Especial de Políticas Para as Mulheres do Estado da Bahia. Erguendo os punhos, erguendo suas bandeiras e gritando palavras de ordem, se apresentaram afirmando a sua luta por uma sociedade baseada na equidade de gênero, direito a terra, território e água, justiça social e ambiental, na igualdade e solidariedade entre os povos. A mística de abertura apresentou uma reflexão relacionada à violência contra as mulheres. O evento terá plenárias e sub-plenárias e discutirão vários temas, entre eles: políticas públicas, agroecologia, questão fundiária, agronegócio, violência, segurança e soberania alimentar, todos eles na sua relação com as mulheres e na perspectiva de sua autonomia.
A CESE esteve representada pela sua Diretora Executiva Sônia Mota, que compôs a mesa de abertura e por Dimas Galvão, Coordenador de Projetos e Formação. Na sua fala, Sônia destacou a importância da articulação e organização das mulheres em todos os processos de luta que estão ocorrendo no Brasil e no mundo. Finalizou reafirmando o compromisso da CESE com a luta das mulheres em todo o Brasil e conclamou as companheiras a não esmorecerem na defesa de seus legítimos direitos.
