Participação da CESE nas atividades do Fórum Social Mundial 2018

Fique por dentro das atividades que a CESE participa durante o Fórum Social Mundial (FSM). Faça sua agenda e participe!

O FSM 2018 ocorrerá em Salvador, Bahia, com seminários, plenárias, oficinas, atividades culturais e conferências. Terá marchas e atos pela cidade.

CELEBRAÇÃO INTERRELIGIOSA

Dia: 12/03                                              Horário: 8:00           

Local: Casa das Irmãs Mercedárias    

Mística de abertura Fórum Mundial de Teologia e Libertação

Conjuntura Local

Promoção: FMTL, CESE, CEBIC,KOINONIA,FEACT

OFICINA

Dia: 12/03                                              Horário: 9:00           

Local: Auditório da CESE    

Descrição: Atualização do debate quanto aos desafios à garantia dos DH no Brasil: Qual a agenda que nos desafia?Promoção: PAD, MNDH, FEACT

 DIA 13 TERÇA FEIRA

 MARCHA DE ABERTURA

Dia: 13/03                                              Horário: 15:00           

Local: Campo Grande- Praça Castro Alves

Atividade: Marcha de abertura/ CESE 45 anos

Promoção: FSM

Atividade para toda CESE- 45 anos na defesa dos direitos humanos

DIA 14 QUARTA FEIRA

 RODA DE DIÁLOGO

 “A importância das missões ecumênicas para o fortalecimento das resistências e do enfrentamento das violações e criminalizações nos territórios”.

Objetivo: Refletir sobre o papel cumprido pelas missões ecumênicas no contexto de violações, criminalização e violência contra os sujeitos de direitos no âmbito das suas lutas e dos seus territórios.

Dia: 14/03                                              Horário: 9:00           

Local: Tenda da casa comum e dos Direitos Humanos- UFBA- Ondina

DINÂMICA: Será conduzida com mística (rituais dos povos indígenas) e depoimentos das lideranças dos povos indígenas e dos trabalhadores/as sem terra, bem como das organizações ecumênicas que participaram das missões: Mato Grosso do Sul: Guarany Kaiowá   CEBI e CIMI; Pará– Pau D’Arco: MST, CPT; Rio Grande do Sul

Organizações proponentes: FEACT, CESE, PAD, MNDH

RODA DE DIÁLOGO

 “Contrapondo-se à apropriação da água pela agricultura (de exportação) – Pelo direito dos povos à água e alimentação!”

Descrição: O acesso à água em quantidade e qualidade suficientes é um direito humano fundamental – incluindo tanto água potável quanto a água necessária para a produção de alimentos. No entanto, um quinto da população mundial vive em regiões onde a quantidade de água retirada é maior do que a que pode ser regenerada pelos ciclos hídricos naturais. A agricultura industrial é o principal agente global de estresse hídrico. Devido à crescente demanda mundial por produtos agrícolas intensivos em água, os níveis de estresse hídrico devem aumentar em diversas partes do mundo, ameaçando a subsistência e os direitos humanos em comunidades locais

Dia: 14/03                                              Horário: 14:00           

Local: Tenda da casa comum e dos Direitos Humanos- UFBA- Ondina

DEBATEDORES/AS: Valquíria Lima /ASA; Ramesh Sharma/Ekta Parishad  movimento social envolvido com comunidades locais em 14 estados da Índia; Luis Muchanga/UNAC: A União Nacional de Camponeses de Moçambique (UNAC); Andrea Müller-Frank, Pão Para o Mundo; Uta Grunert, Kooperation Brasilien e.  MAB

Organizações proponentes: FEACT, CESE, PAD, MNDH

 DIA 15 QUINTA FEIRA

PAINEL ECUMÊNICO

As igrejas na resistência aos cenários de golpe na América Latina

Objetivo: A partir de uma leitura crítica, animar a fé a manter acesa a chama da esperança que resiste, ainda que em tempos difíceis. Fazer ecoar o grito de todos os povos e todas as gentes massacradas no nosso continente. Indígenas, quilombolas, campesinos/as, juventudes de periferia e tantos mais. Como igrejas, como organizações inspiradas na fé, como pastorais qual o nosso grito de resistência diante do cenário de golpes que vivemos na América Latina? Qual é mesmo a razão da nossa fé? Qual o nosso grito de resistência profética?

Dia: 15/03/2018

Horário: 9h ás 12h

Caráter da Atividade: Internacional

Quantidade de Participantes: 500 pessoas

Perfil do Público:  Agentes de pastoral, militantes dos direitos humanos e ativistas ecumênicos

Local da Atividade:  Teatro do ISBA – Ondina

Organizações Proponentes: (ASA) Ação Arquidiocesana de Salvador, Cáritas Brasileira, (CESE) Coordenadoria Ecumênica de Serviço, CEBIC (Conselho Ecumênico de Igrejas Cristãs), (CPT) Comissão Pastoral Terra, (CPP) Comissão Pastoral dos Pescadores, FE-Brasil– Fórum Ecumênico Brasil, Frente Evangélica pelo Estado de Direito, Pastorais do Campo(CEPAT) Comissão Episcopal de Pastoral para Ação Transformadora.

PAINELISTAS e ENFOQUES:

Cibele Kuss- (Pastora Luterana, Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil; Secretária Executiva da Fundação Luterana de Diaconia) –  Abordagem sobre a atuação das organizações do movimento ecumênico, com foco na questão da defesa dos direitos e a reação das igrejas diante do cenário atual.

Junior Aquino (Filósofo e teólogo católico, assessor das pastorais sociais) – Abordar a perspectiva de que a opção pelos pobres é algo constitutivo da fé, da igreja e de nossa missão enquanto cristãos e cristãs.   A ação das pastorais sociais no processo de fortalecimento das organizações populares, seu papel neste contexto.

Henrique Vieira (Pastor Batista, Cientista Social- Frente Evangélica pelo Estado de Direito) – Abordagem sobre o evangelho libertador, contra o avanço dos pensamento fundamentalista e a da intolerância religiosa.

Odja Barros (Pastora Batista, Biblista Feminista, Assessora do CEBI) – Abordagem sobre a perda de direitos das mulheres na América Latina  em uma  perspectiva bíblica e  feminista.

Diego Irarrasaval (Teólogo Católico Chileno, Integrante do Fórum Mundial de Teologia e Libertação e da Associação de Teólogos e Teólogas do terceiro Mundo) – Abordagem sobre o avanço do pensamento conservador e de direita na América Latina

Marcelo Barros (Escritor e teólogo, Monge Beneditino) – Fazer a síntese do painel a partir da perspectiva da resistência ao cenário de golpes na América Latina

RODA DE DIÁLOGO

“A construção e implementação do marco regulatório no Brasil para transferência de recursos públicos e privados para as OSCs

Dia: 15/03                                                                            Horário: 9:30/12:30h

Objetivo: A construção e a implementação de marcos regulatórios nos países Brasil e Equador para a transferência de recursos públicos e privados para as organizações da sociedade civil.

Justificativa: A sociedade civil tem um papel central na construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática. No entanto, para que as organizações que representam a sociedade possam atuar com liberdade e independência, é necessário que existam possibilidades e mecanismos que garantam sua sustentabilidade econômica. Se, por um lado, há uma dificuldade em colocar na agenda pública o debate sobre como as organizações se financiam, por outro, há uma urgência em avançar nessa discussão em razão do contexto de crise econômica, de redução dos financiamentos internacionais, da escassez de recursos privados e de dificuldade ao acesso de recursos públicos. No Brasil, surgiu em 2010 uma iniciativa coletiva das organizações, denominada Plataforma por um Novo Marco Regulatório, com o intuito de atuar na redução das inseguranças jurídicas e no aprimoramento do ambiente de atuação das OSCs. Em 2014, esse movimento obteve uma conquista importante com a aprovação da Lei 13.019, também conhecido como MROSC, que regula a contratualização e a transferência de recursos públicos para as OSCs. No entanto, a regulamentação da Lei 13.019/14 nos Estados e Municípios e o processo de implementação tem gerado novas previsões legais e interpretações divergentes, que ameaçam a aplicação e a segurança jurídica do MROSC. Em relação ao financiamento privado, pouco se avançou nesse período no aperfeiçoamento dos mecanismos existentes.  Assim, para que as organizações da sociedade civil continuem sendo protagonistas na luta por garantias e afirmações de direitos, é fundamental que se debata como avançar na construção e implementação mecanismos regulatórios que fortaleçam a sustentabilidade econômica das organizações.

Proponente: Plataforma MROSC

Convidados/as:  ​Orazio Bellettini Cedeño –Director Ejecutivo do Grupo FARO e também de um conjunto de OSCs no Equador que está discutindo a construção de marco regulatório a exemplo do Brasil.

Local: Faculdade de Farmácia, sala 2, Campus Ondina

RODA DE DIÁLOGO

“A agenda dos direitos humanos no Brasil e os desafios da cooperação entre parceiros locais, nacionais e internacionais”.

Objetivo: Ampliar e aprofundar o debate sobre o papel da cooperação internacional para o fortalecimento da agenda de direitos humanos no Brasil, e para a retomada de diálogos e parcerias entre articulações e redes intercontinentais e globais.

Dia: 15/03                                              Horário: 14:00           

Local: Tenda da casa comum e dos Direitos Humanos- UFBA- Ondina

Eixos temáticos e debatedores/as: Democracia X luta por direitos X desigualdades: Paulo Carbonari, filósofo e professor do IFIBE, assessor da Articulação de Monitoramento dos DH e ativista do MNDH; Justiça socioambiental (mineração; direito à água; povos e comunidades tradicionais etc); FASE / Maiana Teixeira: Responsável pelo programa de Justiça Sócio Ambiental;Violência Institucional e suas variáveis (feminicídio; juventude negra; encarceramento em massa; povos tradicionais etc) Benilda Brito: Professora de Direitos Humanos da PUC/MG no Curso de Direito.Ativista dos Movimentos feminista e Negro. Coordena o Nzinga – Coletivo de Mulheres Negras de BH, entidade que representa na Plataforma DHESCA.Coordena o Programa de Direitos Humanos do ODARA – Instituto da Mulher Negra/ BA, com ênfase Mulheres Negras Contra o Extermínio da Juventude Negra e a Rede de Mulheres Negras do Nordeste Brasileiro. É membro titular do Grupo Assessor da Sociedade Civil da ONU MULHER.

Organizações proponentes: FEACT, CESE, PAD, MNDH

Local: Tenda da casa comum e dos Direitos Humanos- UFBA- Ondina

LANÇAMENTO OFICIAL DA NOVA CARTILHA DOS DH

70 ANOS DA DECLARAÇÃO/ 45 ANOS CESE

Local: Tenda da casa comum e dos Direitos Humanos- UFBA- Ondina

Horário: 14:00H

RODA DE DIÁLOGO

Custos humanos e ambientais da mineração, resistências e alternativas

Objetivo: A partir de casos concretos de luta e resistência, o encontro visa aprofundar o debate sobre o atual modelo extrativista, com ênfase na mineração. Busca-se articular comunidades afetadas e movimentos de defesa de direitos, fortalecendo as dinâmicas de resistência e de busca de alternativas, a partir de alianças e articulações em nível local, nacional e internacional. Pretende-se também analisar o contexto latino-americano e mundial, definindo percursos conjuntos para o enfrentamento às violações do modelo extrativista e apresentando o Fórum Mundial Temático sobre Extrativismo/Mineração previsto para acontecer em novembro de 2018 na África do Sul

Promoção: Articulación Internacional de las Afectadas y Afectados por la Vale (PACS, rede Justiça nos Trilhos e outros); CIDSE; Comitê Nacional em defesa dos Territórios frente à Mineração (Brasil);   Dialogo de los Pueblos; Federación Internacional de los Derechos Humanos (FIDH); Iglesias y Minería; INESC (Brasil); CESE; Articulação Antinuclear Brasileira; Comboni Network.

Local: Faculdade de biologia, 1 andar

Horário: 13H às 17H

SEMINÁRIO

Dia: 15/03                                              Horário: 16:00           

Local:  UFBA – PAF I, sala 207, Campus de Ondina.

Desafios e perspectivas para o fortalecimento e protagonismo das mulheres negras e de mulheres de setores populares do Norte e Nordeste

Objetivo: O objetivo deste Seminário é refletir sobre os desafios e perspectivas para o fortalecimento e protagonismo das organizações de mulheres negras e de mulheres de setores populares do Norte e Nordeste do Brasil.

Organizações Proponentes: CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço; SOS Corpo Instituto Feminista para Democracia

Lançamento da publicação: “Mulheres Negras e Populares do Norte e Nordeste experiências que se entrelaçam”.

DIA 16 SEXTA FEIRA

RODA DE DIÁLOGO

Cooperação internacional: Para quê? Para quem?

Descrição

Há uma percepção no campo das OSCs de que as formas práticas como tem se dado as relações de apoio e cooperação internacional muitas vezes parecem se distanciar do reconhecimento da complexidade do processo de mudança social.

Como superar a atual situação? Como fazer com que as relações de cooperação internacional fortaleçam o tecido social de organizações e redes fortes, sustentáveis e autônomas? Como estimular a inovação e a mudança na cultura organizacional nas OSCs?

Dia: 15/03                                              Horário: 14:00           

Local: Tenda da casa comum e dos Direitos Humanos- UFBA- Ondina

Organizações proponentes: CAIS, ELO,PAD, CESE